Comércio entre EUA e Venezuela não deve mudar, dizem analistas
O Globo 06/03/ 2013.
Artigo
Se a aproximação com o Mercosul pode ganhar força na Venezuela neste momento de transição, analistas veem poucas mudanças nas relações econômicas com os Estados Unidos, principal parceiro comercial do país.
Dissertação | Ana Aracelly Lima Santos | Desigualdade de renda no Nordeste no período recente, 2001-2007
2012.
Teses e Monografias
A desigualdade de renda se mostra um tema bastante discutido na teoria econômica, porém
controverso. Continuar lendo
O Brasil vem passando por expressivas e contínuas diminuições da desigualdade
de renda no período recente. Assim, o objetivo deste trabalho é analisar se os índices de
desigualdade de renda da Região Nordeste seguem a mesma tendência observada no Brasil de
2001 a 2007, examinando o comportamento de cada estado e, dentre as seis fontes da renda
total analisadas, qual(is) mais impactou(aram) para a redução. Destarte, realizou-se pesquisa
aplicada, de cunho quantitativo e descritivo, através de fontes bibliográficas. A base de dados
usada foi a PNAD e as análises são baseadas nas principais medidas de desigualdade: curva
de Lorenz; índice de Gini; medidas de Theil; razões de concentração; e decomposição de
Gini. As variáveis utilizadas foram os rendimentos domiciliar e domiciliar per capita. Os
resultados indicaram que a Região Nordeste diminuiu sua desigualdade de renda, tendo os
estados do Ceará, Pernambuco e Bahia influenciado positivamente nesta redução. Dentre as
fontes da renda total, a parcela referente às transferências de renda tem forte participação na
queda da desigualdade de todos os estados do Nordeste. E, por fim, o Piauí, dentre as
unidades federativas, mostrou-se a mais desigual da região.
Políticas de Combate à Pobreza no Contexto da Globalização
ADDISON, Tony; UTHOFF, Andras; GASPAR, Élvio Lima; ABRAMO, Laís; MCKINLEY, Terry Cadernos do Desenvolvimento. Ano 2, nº 3. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2007.
Seminário
Tony Addison Nos últimos vinte anos, presenciamos a liberalização do mercado e a alavancagem do capital através dos mercados financeiros. Continuar lendo
Vimos o capital aumentar seu poder político através do financiamento político dos partidos e também da mídia, tanto nas velhas democracias quanto nas novas. Isso evidenciou as desigualdades entre ricos e pobres. Andras Uthoff Yo quiero basar mi presentación en varios documentos institucionales de la Cepal. Fundamentalmente, han tres: un que habla del logro y el desafío de las Metas del Milenio; otro que es de la era de José Antonio Campo, sobre globalización, desarrollo y equidad; y, finalmente, uno que produjimos y que se llama “La protección social dedicada al futuro: acceso, financiamiento y solidaridad”. Élvio Gaspar Participei da elaboração do planejamento plurianual, o PPA, no governo Lula. Tivemos para esse documento a colaboração de alguns membros da CEPAL, visando uma declaração que constituísse uma estratégia firme e robusta de desenvolvimento. Essa estratégia passava pela criação de empregos e pela desconcentração de renda. Laís Abramo- Uma agenda de trabalho decente para o combate à pobreza e à desigualdade social no contexto da Globalização Lançado em 2005, o manifesto do Centro Celso Furtado expõe o resgate e a afirmação da necessidade e da possibilidade dos projetos nacionais de desenvolvimento; e também a idéia de que a agenda do desenvolvimento é uma equação política antes que econômica. Terry Mckinley- Desequilíbrios macroeconômicos mundiais e regiões em desenvolvimento: riscos e respostas Esta pesquisa utiliza um “modelo de comércio e renda mundiais” para examinar três cenários sensivelmente diferentes da economia mundial. Apresentam-se aqui críticas ao primeiro cenário, conhecido como Estimativas Consensuais de Crescimento; o segundo cenário prevê uma recessão na economia americana e por último, o presente trabalho examina a viabilidade de um terceiro cenário, um Cenário de Crescimento Coordenado.
A política regional no Brasil: uma análise dos planos para o Nordeste a partir de uma visão sistêmica
ARRUDA, Danilo Raimundo de Cadernos do Desenvolvimento. Ano 6, nº 9. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2011.
Artigo
Este estudo consiste em identificar e analisar critica- mente, do ponto de vista teórico-metodológico, os planos de desenvolvimento formulados e implemen- tados para o Nordeste do Brasil. Continuar lendo
Para isso, utilizou-se da abordagem neoschumpeteriana. Realizou-se uma pesquisa documental, sendo analisados: a Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) e o Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (PDNE). Utilizou-se também de uma pes- quisa de campo com questionário semiestruturado, entrevistando-se 14 atores sociais, entre os quais estu- diosos e “fazedores de políticas” da região. Destacam-se os seguintes resultados: investimentos concentrados em fatores tangíveis; a ausência de estratégia para o campo científico, tecnológico; uma concentração espa- cial dos projetos nos estados de Pernambuco, Bahia e Ceará; um diagnóstico insuficiente para se compreen- der a realidade sistêmica, não levando em consideração a realidade política e institucional da região. Os resul- tados apontam para a necessidade de uma estratégia de política regional que promova a transformação da estrutura econômica e social.
BATISTA JÚNIOR, Paulo Nogueira Revista de Economia Política, vol. 28, nº 2 (110), pp. 226-238 abril-junho/ 2008.
Artigo
A América do Sul pode ser vista como um campo em disputa. Continuar lendo
Existem dois projetos concorrentes de integração: o dos Estados Unidos e o do Mercosul. Como se sabe, os planos originais dos Estados Unidos estavam centrados na constituição da Área de Livre Comércio das Américas (Alca), que abrangeria todos os países do Hemisfério Ocidental, exceto Cuba. Nenhum processo de integração comercial na história terá partido de um conjunto tão heterogêneo de países, como notaram Adhemar Bahadian e Maurício Lyrio. Se viesse a ser formada, a Alca incluiria desde pequenas ilhas, como São Cristóvão e Neves, a nações de dimensões quase continentais, como o Brasil e o Canadá; a maior potência do planeta, os Estados Unidos, e alguns dos países mais pobres do mundo, como o Haiti.
O capital faz seus novos caminhos, agora com um Estado protagonista
BELLUZZO, Luiz Gonzaga Valor Econômico, 25/06/ 2013.
Entrevista
A estrutura da oferta de bens no mercado internacional mudou irreversivelmente, e a crise que começou em 2008 é apenas a manifestação de um processo que já vinha de muitos anos. Continuar lendo
Segundo o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, os antigos centros da economia mundial, Estados Unidos e Europa, jamais recuperarão sua posição preponderante na produção industrial.
BIELSCHOWSKY, Ricardo; RODRÍGUEZ, Octávio; GANZ, Clemente Lúcio; POCHMANN, Márcio; LESSA, Carlos Cadernos do Desenvolvimento. Ano 1, nº 1. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2006.
Seminário
Ricardo Bielschowsky Celso Furtado deu três contribuições fundamentais ao estruturalismo, e todas elas têm a ver com a idéia de subdesenvolvimento e com a relação de crescimento e distribuição de renda. Continuar lendo
Octavio Rodriguez Estas notas procuran delinear los contenidos fundamentales de una agenda del desarrollo, en los días que corren. Las bases analíticas principales en las mismas se sustentan provienen de puntos de vista de Celso Furtado atinentes a la temática de la cultura, sintetizada en los primeros ítems. Clemente Ganz Lúcio O objetivo a ser alcançado é fazer a sociedade brasileira mais igualitária, sem disparidade de gênero e raça, com a renda e a riqueza bem distribuídas e vigorosa mobilidade social ascendente. Márcio Pochmann O método que escolhi para fazer a minha exposição partiu da escolha de quatro referenciais de Furtado para fazer um contraponto com nossa atualidade no Brasil. Inicio com o primeiro ponto a respeito de Celso Furtado, de seu otimismo e de seu compromisso com o Brasil. Isso está expresso nas suas obras, especialmente para quem teve oportunidade de conviver com ele, ou pelo menos, de assistir às suas conferências. Carlos Lessa É inquestionável que, nesses 25 anos, o Brasil teve, na melhor das hipóteses, um lento crescimento. Não vou falar de estagnação, porque essa é uma palavra que me cria uma série de problemas, já que interrompe processos, congela estados. Porém, eu queria chamar a atenção para o fato de que houve intensas transformações por baixo desse lento crescimento, as quais se deram menos no espaço da economia e mais no chamado corpo social, político e institucional. Márcio Pochmann Estas notas procuran delinear los contenidos fundamentales de una agenda del desarrollo, en los días que corren. Las bases analíticas principales en las mismas se sustentan provienen de puntos de vista de Celso Furtado atinentes a la temática de la cultura, sintetizada en los primeros ítems.
O Iran decidiu que não aceita mais dólares em pagamento pelo seu petróleo; isso, para os Estados Unidos, é razão de guerra. Continuar lendo
A guerra do Iraque começou assim; depois se inventou a mentira das armas de destruição em massa. No dia em que o dólar não for mais a moeda internacional, a economia americana desaba fragorosamente, e ninguém é capaz de prever as conseqüências.
Uma revisão da Teoria de Estagnação de Celso Furtado e a crise econômica dos anos 1960
BUGELLI, Alexandre Hamilton; PIRES, Júlio Manuel Cadernos do Desenvolvimento. Ano 6, nº 9. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2011.
Artigo
O presente artigo trata da revisão da Teoria da Estagnação Econômica de Celso Furtado, forjada durante os períodos de crescimento industrial do pós-guerra, paradoxalmente marcados por altas taxas de crescimento econômico, depressão e novo ciclo de crescimento, em um contexto no qual as formulações daquele autor foram amplamente analisadas. Continuar lendo
O artigo “Political Obstacles to Economic Growth in Brazil”, editado em 1965, durante o exílio, quando o econo- mista lecionou como professor convidado em Yale, nos Estados Unidos, constitui uma fonte de alguns pensamentos pouco explorados do autor.
CARNEIRO, Ricardo Textos Avulsos. Observatório da Economia Global,n. 1, abr. 2010.
Artigo
Analisar e projetar como ficará a ordem econômica internacional fundada no dólar como moeda reserva e na ampla mobilidade de capitais é uma tarefa crucial para refletir quais serão os constrangimentos ou impulsos que advirão dessa ordem para os países periféricos. Continuar lendo
Este texto procura discutir este assunto partindo da hipótese mais geral de que os já recorrentes desequilíbrios desse sistema, associados a outros desencadeados pela crise, conduzirão necessariamente a mudanças no SMI, cujo sentido maior será o de ampliar a sua instabilidade. Para realizar essa tarefa examinam-se inicialmente de um ponto de vista mais abstrato os requisitos da existência de uma moeda reserva. Em seguida, discute-se o papel das várias moedas importantes no âmbito internacional, quantificando o seu peso nas transações cambiais, comércio, reservas e fluxos financeiros. O passo seguinte consiste em avaliar como os fluxos de capitais internacionais e os mercados financeiros domésticos dão suporte à preeminência do dólar. Por fim, à guisa de conclusões, avalia-se de modo exploratório como se poderia organizar o novo SMI.