O livro “Brasil dos Bancos”, do professor Fernando Nogueira da Costa, foi contemplado com o Primeiro Lugar no XVIII Prêmio Brasil de Economia, na categoria Livro de Economia (http://www.cofecon.org.br/dmdocuments/Atos-Normativos/Del/2012/Del-2012%2816%29.pdf).

 

A solenidade de entrega do prêmio ocorrerá no dia 12 de setembro de 2012, às 19 horas, na abertura do XXIII SINCE, no Hotel Dayrel, em Belo Horizonte-MG.

 

Leia o sumário do livro disponível no site da EDUSP, clique aqui.

Apresentação da Professora Maria da Conceição Tavares:

 

“Conheci Fernando Nogueira da Costa quando ele foi meu aluno no curso de mestrado na Unicamp, em 1976. Sua dissertação, Bancos em Minas Gerais (l889-l964), defendida em 1978, foi seu primeiro trabalho de fôlego – um estudo da trajetória dos principais bancos privados mineiros. Fui também sua professora no curso de doutorado e participei da banca julgadora de sua tese Banco do Estado: O Caso Banespa, defendida em 1988.

 

Dedicou-se depois a estudar a diversificação setorial dos grandes grupos bancários e, mais tarde, as crises bancárias, as privatizações e a desnacionalização do final da década de 1990. No início dos anos 2000, tornou-se um militante ativo na desmistificação do neoliberalismo e na defesa dos bancos públicos. No primeiro governo Lula foi vice-presidente da Caixa Econômica Federal e, ao mesmo tempo, diretor-executivo da Federação Brasileira dos Bancos, quando então aprofundou ainda mais sua visão sistêmica do setor bancário e do mercado de capitais.

 

Brasil dos Bancos representa a síntese das pesquisas de Fernando acerca da atuação dos bancos (públicos e privados) na economia brasileira. A importância dessas instituições para o desenvolvimento econômico fica clara desde a criação do primeiro Banco do Brasil, no século XIX, e não fez senão aumentar ao longo desses duzentos anos.

Não posso deixar de me regozijar com a produtividade e a coerência de sua vida acadêmica e com a sua militância esclarecida contra a desnacionalização e a privatização dos bancos públicos.”