www.centrocelsofurtado.org.br


Cadernos do Desenvolvimento nº 6


Imprimir



Rio de Janeiro, julho de 2009, ano 4, nº 6
242 páginas
ISSN - 1809-8606

 

 

 
O periódico do Centro Celso Furtado traz as atas de quatro seminários - Problemas e Políticas da Educação, A Questão Agrária, Perspectivas de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica e Desenvolvimento e Impactos Ambientais.

Sumário

Fernando Haddad
Azuete Fogaça
Aloisio Teixeira
Ronaldo Mota
Hildete Pereira de Melo
Élvio Lima Gaspar.
 

Maria Conceição Tavares
Rolf Hackbart
Gerson Gomes
Plinio de Arruda Sampaio
João Pedro Stedile
Leonilde Medeiros
Manoel dos Santos

Luciano Coutinho
João Carlos Ferraz
Ricardo Carneiro
Roberto Vermulm
José Cassiolato
André Amaral.

Márcio Macedo Costa
Wadih João Scandar Neto
Sérgio Barbosa de Almeida
José Eli da Veiga
Gilberto Brasil.
 

 

 

As escolas aqui são conhecidas pelo seu mantenedor: são escolas municipais, estaduais, federais. Nos países desenvolvidos não se pergunta quem mantém a escola, porque ela recebe um adjetivo anterior a estes: escola pública. Ela é vista como sendo da comunidade, antes de se pensar quem a mantém. Isso faz toda a diferença, porque o diretor de escola presta conta aos pais, antes de mais nada, e não ao prefeito ou ao governador. (FERNANDO HADDAD)
 
Queremos suportar o ciclo de desenvolvimento e de formação de capital, mas queremos fazê-lo com inovação e, por isso, essa é uma prioridade muito firme do BNDES nesse momento. O Banco já vinha fazendo isso, num processo de ascensão, e estamos apertando o pé no acelerador e pisando mais fundo no processo das inovações. (LUCIANO COUTINHO)
 
O uso da mão de obra nesse modelo do agronegócio, no segmento que a utiliza intensamente, é calcado numa superexploração que se aproxima do que foi a Revolução Industrial em seus primórdios. Tem sido amplamente denunciado o caso dos trabalhadores da cana. Fala-se um pouco menos do que tem sido o trabalho nas plantações de eucalipto. (LEONIDES MEDEIROS)
 
Para nos entendermos no bom e velho português, no Brasil nunca houve reforma agrária, nem a clássica. O que existiu foram políticas de assentamento no bojo da compensação social. Como se o Estado e a burguesia, quando se sentem pressionados por algum setor, dissessem: “dou os anéis para não perder os dedos”, sendo estes a terra. É por isso que, ao longo do século XX, a concentração de propriedade da terra continuou. Nunca houve um processo de distribuição, ou, se quiserem, de democratização da propriedade da terra. Nem no período mais recente do governo Lula. (JOÃO PEDRO STEDILE)
 

Os fatores que podem levar a mudanças na composição e nas técnicas da produção podem ser suficientemente fortes para que os efeitos ambientalmente adversos do aumento da atividade econômica sejam evitados ou superados. E se houver evidência empírica que confirme essa suposta tendência, será permitido concluir que a recuperação ecológica resultará do próprio crescimento. (JOSÉ ELI DA VEIGA)






Centro Celso Furtado © 2006 - Todos os direitos reservados