Disparidades Internacionais de Renda e a Capacidade de Poupar
NURKSE, Ragnar Memórias do Desenvolvimento. Ano 1, nº 1. Rio de Janeiro: Centro Internacional celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2007.
Artigo
Nos anos de 1945-50, o mundo viveu sob o signo da “escassez de dólares”, um grande e persistente desequilíbrio no comércio internacional e no balanço de pagamentos, devido em grande parte às necessidades de reconstrução no período de após guerra.
NURKSE, Ragnar Memórias do Desenvolvimento. Ano 1, nº 1. Rio de Janeiro: Centro Internacional celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2007.
Artigo
As fontes externas da formação de capitais em países subdesenvolvidos podem ser agrupadas da seguinte forma: investimentos privados, financiados por firmas particulares; investimentos feitos por autoridades públicas, financiados por empréstimos externos e significação da relação de trocas de um país em referência do financiamento do seu desenvolvimento econômico.
Idéias recentes sobre a Teoria dos Movimentos Internacionais de Capital
NURKSE, Ragnar Memórias do Desenvolvimento. Ano 1, nº 1. Rio de Janeiro: Centro Internacional celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2007.
Artigo
A teoria dos movimentos internacionais de capital recebeu um tratamento completo depois que terminou, nos últimos anos da década de 1920, a longa era dos investimentos privados no exterior. Continuar lendo
Desde então, não tem havido virtualmente movimento algum de capital privado para investimento produtivo através das fronteiras.
NURKSE, Ragnar Memórias do Desenvolvimento. Ano 1, nº 1. Rio de Janeiro: Centro Internacional celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2007.
Artigo
Em teoria pura, os dois assuntos - política comercial e formação de capital-aparentemente nada têm em comum. Continuar lendo
No mundo dos negócios, todavia, freqüentemente os encontramos ligados. O único aspecto dessa conexão que tem sido extensamente discutido, no passado, é o da proteção tarifária à “indústria nascente”.
OLIVEIRA, Francisco de Cadernos do Desenvolvimento. Ano 5, nº 7. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2010.
Estrutura patrimonial e padrão de rentabilidade dos bancos privados no Brasil (1970-2008): teoria, evidências e peculiaridades.
OLIVEIRA. Giuliano Contento de, 2012.
Teses e Monografias
Esta tese discute a estrutura patrimonial e o padrão de rentabilidade dos bancos privados no
Brasil no período 1970/2008, com ênfase no contexto de baixa inflação (1995-2008). Continuar lendo
Acreditavase
que a estabilidade monetária mudaria substancialmente o padrão de atuação destas instituições,
o qual passaria a ser pautado nas operações de crédito. Contudo, os indicadores de balanço de
grandes bancos privados analisados neste trabalho revelam que isso não aconteceu. O
comportamento dos bancos privados no Brasil em contexto de baixa inflação continuou sendo
ditado pela opção por flexibilidade. Estas instituições continuaram sendo capazes de se
adaptarem a diferentes conjunturas, mantendo seus elevados níveis de rentabilidade. Sustenta-se,
pois, que esse padrão de atuação decorre fundamentalmente da combinação de dois fatores: 1)
instabilidade macroeconômica e a consequente prática de juros básicos reais elevados; e 2)
indexação dos títulos públicos à taxa de juros de curto prazo (Selic). Ou seja, de um lado a
estabilidade monetária no Brasil não significou estabilidade macroeconômica; de outro, a lógica
do plano de estabilização impediu a supressão do arcabouço institucional do regime de alta
inflação, a saber, da moeda indexada. Nestas condições, nos momentos de maior incerteza os
bancos têm a possibilidade de composição de uma carteira de ativos ao mesmo tempo líquida e
rentável, o que lhes possibilita obter altos ganhos mesmo em conjunturas adversas. A despeito do
fim da alta inflação, as operações destas instituições continuaram sendo pautadas
majoritariamente no curto prazo, tendo nas operações com títulos públicos o principal suporte
para manter seus níveis elevados de rentabilidade em contextos marcados por adversidades.
Concluí-se, deste modo, que a mudança deste padrão de atuação requer a prevalência de
condições macroeconômicas e institucionais que induzam essas instituições a assumirem maiores
riscos, fazendo do crédito a base de seu padrão de rentabilidade.