BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos Folha de São Paulo 2012.
Artigo
As campanhas eleitorais americanas, com custos astronômicos, são dominadas pelo dinheiro
Amanhã acontecem eleições nos EUA. Continuar lendo
Espero que Obama seja reeleito, porque fez um bom
governo e é um candidato muito melhor para o povo que seu oponente. Mas, por incrível que
possa parecer, esse resultado não está assegurado.
Ex-ministro da Fazenda brasileiro defende fim do euro em entrevista ao Le Monde
BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos Le Monde 7.8. 2012.
Entrevista
Para tirar a zona do euro da crise, é necessária uma solução: acabar, de maneira ordenada, com a moeda única. Continuar lendo
Essa é a visão defendida pelo brasileiro Luiz Carlos Bresser-‐Pereira, professor emérito de economia da Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo, e várias vezes ministro nos anos 1980 e 1990. Ele foi, em particular, ministro da Fazenda em 1987, quando o Brasil reestruturou sua dívida pública.
A hora e a vez do desenvolvimento regional brasileiro: uma proposta de longo prazo
CARLEIAL, Liana; CRUZ, Bruno IPEA. Texto para Discussão, nº 1729, 2012.
Artigo
O artigo defende o argumento de que o atual momento da economia e da sociedade
brasileiras é propício para o estabelecimento de uma estratégia de desenvolvimento
regional. Continuar lendo
O Brasil tem 60 anos de políticas de desenvolvimento regional, mas não
obteve o êxito necessário para reduzir, de forma significativa, as desigualdades
regionais. Considerando que há um conjunto de investimentos em infraestrutura e
em setores estratégicos da indústria fora do eixo Rio–São Paulo, a complementação
desses investimentos poderá conduzir a um adensamento das estruturas produtivas
das regiões mais empobrecidas. A base desse argumento é oriunda do pensamento
de Celso Furtado, para quem o subdesenvolvimento é uma produção do próprio
desenvolvimento do capital, em certas circunstâncias, e apresenta como características
centrais a heterogeneidade estrutural, a ausência de um núcleo inovador, como os países
desenvolvidos tiveram, e uma incapacidade de diversificação produtiva cuja razão maior
é a histórica vulnerabilidade externa. A natureza do subdesenvolvimento tem implicações
significativas para a constituição dos mercados de trabalho e, ainda, condiciona um
padrão desigual de distribuição de renda. As “boas novas” do cenário brasileiro podem
permitir a reversão desse quadro.
Commodities, choques externos e crescimento: reflexões sobre a América Latina
CARNEIRO, Ricardo Serie Macroeconomía del desarrollo N° 117, CEPAL, Nações Unidas, janeiro de 2012.
Artigo
A elevação de preços das commodities, cuja duração alcança quase uma
década, tem levado muitos economistas a rever as suas concepções a
respeito das possibilidades de desenvolvimento das economias
especializadas na sua produção. Continuar lendo
Até o início dos 2000, não era incomum
mesmo em searas ortodoxas, as referências à deterioração dos termos de
intercâmbio como fator impeditivo do desenvolvimento e mesmo, alusões
ao caráter paradoxal da benesse da abundância dos recursos naturais como
geradora de seu contrario; a maldição.
A intensidade, em termos de patamar, a abrangência, quanto ao
número de produtos, e a duração, em número de anos, do aumento de
preços, sugere que se está diante de fatos históricos particulares a requerer
uma análise e reflexão aprofundadas. Este trabalho se propõe a abordar este
tema, destacando uma questão de fundo: até que ponto agora é diferente?
Estaremos de fato diante de uma nova configuração do sistema mundial e de
novas tendências nos preços, que podem se constituir num importante
incentivo para o desenvolvimento dos países subdesenvolvidos,
particularmente na América Latina?
Para abordar o assunto, optou-se por privilegiar alguns aspectos
dentre tantos outros possíveis, bem como, lançar mão de informações
estatísticas para um período mais largo, na esperança de que o passado
ajude a entender o presente. Assim, são examinados na sequência do
texto: a natureza da produção de commodities e o desempenho comparado
dos países periféricos nelas especializados; a tendência secular dos preços,
no que tange a patamares, volatilidade e correlação; a recente
financeirização dos preços; os padrões de especialização produtiva na
América Latina e os perfis alternativos de política econômica; os arranjos
de políticas internacionais.
Documento de Referencias Bibliográficas da Obra de Raúl Prebisch
CEPAL CEPAL, Nações Unidas, 2012.
Artigo
La presente bibliografía de Raúl Prebisch es un primer subproducto de una base de datos en construcción, que pretende cohesionar y catalogar todos sus escritos y luego construir un repositorio digital. Continuar lendo
Este trabajo se apoya en esfuerzos anteriores muy importantes, como el de José Besa -quien elaboró una bibliografía para CEPAL en 1986, ampliada en 2006 (Raúl Prebisch, Escritos 1919-1986, CEPAL, 2006), y el de Carlos Mallorquín, quien generosamente nos facilitó su trabajo bibliográfico. Agradecemos a estos dos autores su colaboración en este trabajo y también a todo el personal de la Biblioteca de CEPAL, Sede Santiago.
Inclusão, democracia e novo-desenvolvimentismo – um balanço histórico
CEPÊDA, Vera Alves Estudos avançados 26 (75), 2012.
Artigo
O termo desenvolvimento é reconhecidamente polêmico e seu significado,
gerador de aguda controvérsia no debate político e intelectual. Continuar lendo
Parte
dessa tensão deriva de sua polissemia conceitual ao atravessar inúmeras
áreas, diversos momentos históricos e por aninhar-se no coração de algumas
das mais complexas correntes teóricas produzidas em mais de quatro séculos
de pensamento ocidental. Uma primeira dificuldade ao se tratar do tema do
desenvolvimento é sua aproximação com duas concepções também espinhosas:
as noções de evolução e de progresso. Uma segunda dificuldade é separar desenvolvimento
de desenvolvimentismo.
Relatório 1. Caracterização dos fundos, delimitação conceitual, experiências internacionais e enfoques teóricos
CINTRA, Marcos Antonio Macedo 2012.
Artigo
Relatório 1 do Subprojeto IX - Crédito direcionado e desenvolvimento econômico no Brasil: o papel dos fundos públicos, do Projeto de Pesquisa: O Brasil na era da globalização: condicionantes domésticos e internacionais ao desenvolvimento, realizado pelo CECON-IE-Unicamp, entre 2006 e 2007, com financiamento do BNDES. Continuar lendo
Os outros relatórios estão no endereço: http://www.iececon.net/pesquisa.htm
A Índia: semiperiferia e acumulação capitalista global
DOMINGUES, José Maurício Este texto é uma versão traduzida e adaptada do capítulo 5 de José Maurício Domingues, Global Modernity, Development, and Contemporary Civilization: towards a Renewal of Critical Theory. New York e London: Routledge, 2012.
Artigo
A Índia, após a independência, articulou um estado desenvolvimentista amorfo mas bastante bem sucedido, que permitiu posicionar-se em uma emergente semiperiferia do sistema capitalista global. Continuar lendo
Desde os 1990 certas aberturas neoliberais e em áreas de tecnologia avançada (nomeadamente software) tiveram lugar, mas não houve alteração na posição do país. Ao contrário de abordagens mais entusiasmadas, em geral de fundo neoclássico, argumenta-se aqui que a Índia, mantém-se na periferia, bastante dependente e relativamente subdesenvolvida, participando ainda do padrão global de acumulação flexível e polarizada.
ECCARD, Frederico Pinto; TEIXEIRA, Rudolph Fabiano Alves Pedroza; CESARINO, Frederico Nicolau; MAZZINI, Maurício Carvalho; CASTRO, Lisa Biron de Araújo; PEIXOTO, Mariana do Carmo de Almeida Monografias premiadas : Eletrobras 50 anos / Frederico Pinto Eccard ... [et al.] ; apresentação de José Viegas Filho ; introdução de José da Costa Carvalho Neto – Rio de Janeiro : Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento : Eletrobras, 2012. 2012.
Artigo
Associada ao Centro Celso Furtado desde a sua criação em 2005, a Eletrobras comemora
em 2012 o 50º aniversário da sua fundação. Continuar lendo
O Centro se associa a estas festividades
sublinhando a importância da ação da Eletrobras para o desenvolvimento do país.
O concurso de monografias cujos trabalhos premiados são publicados nesta obra foi
organizado com a participação de alguns dos mais ilustres sócios do Centro Celso Furtado,
os professores Tania Bacelar de Araújo, Hildete Pereira de Melo Hermes de Araújo,
Adilson de Oliveira, presidente do júri, e de eminentes especialistas da história e desafios
da eletricidade no Brasil, Ruderico Ferraz Pimentel e Paulo Brandi de Barros Cachapuz, a
quem agradecemos.
Um especial agradecimento também a Jorge de Oliveira Camargo, Chefe da Divisão de
Estudos de Demanda de Energia Elétrica da Eletrobras, e membro do Conselho Deliberativo
do Centro Celso Furtado, pelo interesse com que segue as atividades do Centro.
Os prêmios deste concurso foram entregues aos funcionários premiados pelo Presidente
da Eletrobras, eng. José da Costa Carvalho Neto, no âmbito do 1º Congresso do Centro
Celso Furtado, que se realizou em agosto de 2012 no Centro de Estudos do BNDES, no Rio
de Janeiro.
Festejando os 50 anos da Eletrobras o Centro Internacional Celso Furtado de Políticas
para o Desenvolvimento marca o seu compromisso com o futuro do serviço público numa
área essencial ao desenvolvimento do país, e celebra a empresa que está levando a eletricidade
a todos os lares do Brasil.