No 1° Congresso internacional do Centro Celso Furtado, realizado nesta semana em nossa cidade, tive oportunidade de apresentar o texto que se segue, na mesa que versava sobre o tema em epígrafe.
O Iran decidiu que não aceita mais dólares em pagamento pelo seu petróleo; isso, para os Estados Unidos, é razão de guerra. Continuar lendo
A guerra do Iraque começou assim; depois se inventou a mentira das armas de destruição em massa. No dia em que o dólar não for mais a moeda internacional, a economia americana desaba fragorosamente, e ninguém é capaz de prever as conseqüências.
A taxa de câmbio no centro da teoria do desenvolvimento
BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos Estudos avançados 26 (75), 2012.
Artigo
A teoria econômica neoclássica tornou-se dominante nas universidades
na segunda metade dos anos 1970, tendo como base modelo de equilíbrio
geral a macroeconomia das expectativas racionais e os modelos de crescimento. Continuar lendo
Embora não exista uma relação perfeita entre esse pensamento e o conjunto
de políticas econômicas propostas pelo Banco Mundial e, mais amplamente,
pelos países ricos aos países em desenvolvimento, que ficou conhecido
como o Consenso de Washington, está claro que a teoria neoclássica serviu de
base supostamente científica para elas. Enquanto isso ocorria, o pensamento
alternativo a ele, a teoria estruturalista do desenvolvimento, que fora dominante
entre os anos 1940 e 1960, perdeu força e deixou de ser renovada de forma significativa.
1 Em consequência dessa mudança de hegemonia teórica e da grande
crise da dívida externa que enfraqueceu os países em desenvolvimento, particularmente
os países latino-americanos, esses países se submeteram um a um às políticas
de liberalização e desregulamentação propostas pelo consenso neoliberal.
Excetuaram-se os países asiáticos dinâmicos que modernizaram suas instituições
e abriram comercialmente suas economias, mas conservaram a conta de capitais
relativamente fechada e mantiveram seu controle sobre a taxa de câmbio.
Bresser-Pereira Structuralist Macroeconomics and the New Developmentalism
BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos Brazilian Journal of Political Economy, vol. 32, nº 3 (128), pp. 347-366,July-September/ 2012.
Artigo
This paper first presents some basic ideas and models of a structuralist development
macroeconomics that complements and actualizes the ideas of the structuralist
development economics that was dominant between the 1940s and the 1960s. Continuar lendo
A
system of three models focusing on the exchange rate (the tendency to the cyclical
overvaluation of the exchange rate, a critique of growth with foreign savings, and
new a model of the Dutch disease) shows that it is not just volatile but chronically
overvalued, and for that reason it is not just a macroeconomic problem; as a long
term disequilibrium, it is in the core of development economics. Second, it summarizes
“new developmentalism” – a sum of growth policies based on these models
and on the experience of fast-growing Asian countries.
BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos Folha de S.Paulo, 24 de setembro de 2012.
Artigo
Troca de tarifa por câmbio ocupa centro da escola keynesiano-estruturalista que está surgindo no Brasil Troca de tarifa por câmbio ocupa centro da escola keynesiano-estruturalista que está surgindo no Brasil.